Como identificar um cabelo caindo muito e combater a queda excessiva dos fios

Como identificar um cabelo caindo muito e combater a queda excessiva dos fios
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Notar seu cabelo caindo muito é algo que pode ocorrer devido a diferentes fatores: uso de medicamentos, estresse e doenças autoimunes, como a alopecia. Tal situação desencadeia o medo de que falhas consideráveis se espalhem pelo couro cabeludo. No entanto, se medidas forem tomadas, a queda pode ser reduzida. Para entender mais, acompanhe as informações a seguir.

Quando a queda de cabelo é preocupante?

De acordo com a tricologista e terapeuta capilar Allana Diniz, a queda dos fios deve ser considerada importante quando ocorre há bastante tempo e em grande quantidade.

Ela aponta que “se você começa a perceber que há uma quantidade exagerada de cabelo no ralo do banheiro, no travesseiro, na cama ou caindo pela roupa por pelo menos 6 meses, já existe um motivo para procurar um tricologista ou um terapeuta capilar para entender o motivo da queda e conseguir encontrar um tratamento”.

As 10 principais causas da queda de cabelos

cabelo caindo muito

Canva

Allana explica haver vários fatores que levam à queda capilar, os quais devem ser analisados com calma entre o paciente e um profissional médico. Logo, ela elenca algumas das principais causas do cabelo caindo muito, as quais serão abordadas com mais detalhes abaixo.

1. Depressão e ansiedade

Allana explica que transtornos mentais podem dar origem à alopecia areata, que se trata da perda de cabelo a partir de manchas pelo couro cabeludo.

Nesse contexto, a tricologista explica que “ao considerar que as doenças mais comuns no século 21 são depressão e ansiedade, o número de ocorrências de alopecia areata também aumentou, pois, as pessoas não estão conseguindo lidar com as emoções. Por isso, o corpo acaba manifestando a alopecia areata como uma forma de lidar com o sentimentos”.

Quando manifestada, “a alopecia areata faz com que o corpo tenha uma reação autoimune, atacando a si mesmo e, com isso, placas começam a aparecer no couro cabeludo ou em outras partes do corpo também”.

O que fazer: o tratamento para alopecia areata deve ser acompanhado por psiquiatras e psicólogos para que as questões emocionais possam ser bem trabalhadas, principalmente quando a queda capilar está ligada a transtornos mentais. Por isso, é de suma importância procurar auxílio médico.

2. Uso do anticoncepcional pode deixar o cabelo caindo muito

Um dos possíveis efeitos colaterais dos anticoncepcionais é o cabelo caindo muito. Isso acontece porque o medicamento consegue fazer com que os fios passem do estágio de crescimento para o de repouso de forma bem mais curta do que a natural.

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Vale pontuar que a queda capilar tem mais chances de ocorrer em mulheres que usam a pílula e possuem sensibilidade aos seus hormônios ou histórico familiar de calvície.

O que fazer: caso você perceba que há histórico de queda capilar na sua família devido aos anticoncepcionais, considere a possibilidade de recorrer a outros métodos contraceptivos que não estejam associados a hormônios, como o DIU. No entanto, se desejar continuar com a pílula, você pode dar preferência a anticoncepcionais que contenham mais estrogênio do que progesterona.

3. Hipotireoidismo e hipertireoidismo

As complicações na glândula tireoide resultam na aceleração ou lentidão das funções do metabolismo.

Nesse sentido, o excesso ou falta dos hormônios T3 e T4 – que vem como resposta aos problemas no metabolismo – costuma afetar o desenvolvimento dos fios. Por conta disso, o cabelo caindo muito poderá ser notado.

O que fazer: caso os fios continuem caindo em abundância e com frequência, é essencial buscar auxílio de um endocrinologista.

4. Estresse

O estresse é mais uma das causas apontadas para a queda capilar. Desse modo, essa condição emocional é capaz de antecipar a fase de queda dos fios devido a um desequilíbrio no ciclo dos folículos pilosos – estruturas onde o cabelo nasce.

O que fazer: é necessário buscar uma forma de controlar seu estado emocional através de auxílio psicológico. Além disso, investir em vitaminas para fortalecer os cabelos também é uma opção para complementar o tratamento.

5. COVID-19

Allana explica que há pesquisas que indicam a presença do vírus da COVID-19 no folículo peloso. A tricologista acrescenta que é por isso que as quedas podem ser tão intensas durante a COVID-19, uma vez que esse sintoma também é parte da doença, como o comprometimento do pulmão, por exemplo.

O que fazer: de forma geral, essa situação consegue ser resolvida sem a necessidade de tratamento, visto que o eflúvio telógeno é uma condição reversível. Portanto, será possível notar pequenos fios se espalhando pelo couro cabeludo para preencher os espaços afetados pela queda, o que indica que o ciclo natural do cabelo está acontecendo normalmente.

6. Excesso das vitaminas A e B

Há indícios de que o excesso de vitaminas A ou B pode desencadear a queda dos fios. Entretanto, esses casos são mais incomuns e tendem a ocorrer em pessoas que fazem uso de suplementos com essas vitaminas há um tempo considerável.

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O que fazer: evite fazer uso de suplementos sem orientação médica para não acabar excedendo as doses máximas de vitaminas recomendadas. Se desconfiar da quantidade vitamínica de algum suplemento que vem tomando, suspenda o uso e procure auxílio médico.

7. Anemia

Os fios recebem menos sangue, oxigênio e nutrientes devido à anemia, fator que propicia a queda dos fios e os torna mais quebradiços e fracos. Dessa forma, você irá perceber o cabelo caindo muito.

O que fazer: sabendo que uma das principais causas para a anemia é a falta de ferro, é essencial adotar uma alimentação pensada em suprir essa necessidade do organismo. Para tal, você pode investir em alimentos como cereais e leguminosas. Também vale seguir com acompanhamento médico.

8. Uso de medicamentos

Embora os remédios auxiliem na recuperação e tratamento de diferentes doenças, alguns efeitos desagradáveis podem surgir a partir deles.

Logo, medicamentos como antidepressivos, anticoagulantes, anti-inflamatórios e voltados à pressão alta costumam apresentar a queda capilar como um de seus efeitos colaterais.

O que fazer: geralmente, a queda causada por medicamentos é passageira e apresenta melhora gradativa com sua suspensão. No entanto, se a queda for excessiva e anormal, não deixe de consultar seu médico para avaliar a possibilidade de substituir o medicamento.

9. Gravidez

Notar o cabelo caindo muito é algo comum após o parto por conta das alterações hormonais e do estresse. Esse sintoma costuma surgir no terceiro mês após o parto e pode perdurar por cerca de 2 meses.

Mesmo sendo menos frequente, a queda também pode acontecer durante a gestação devido à elevação do hormônio progesterona, que contribui para a quebra e ressecamento dos fios.

O que fazer: nesse caso, a melhor opção é evitar o estresse pela queda, uma vez que, por se tratar de uma situação natural associada à gravidez, a queda irá melhorar sem precisar de tratamento.

10. Dengue

Uma das consequências da dengue é fazer com que os fios estejam mais propensos a cair. Desse modo, a doença desencadeia a queda de cabelo mais acentuada, já que acelera o processo de queda dos fios que já iriam cair sem interferência alguma.

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