O empoderamento das mulheres

O empoderamento das mulheres

Estamos diante de uma situação em que não pode mais haver um retrocesso, até porque o número de mulheres no País – há tempos – supera o número de homens, conforme o levantamento efetuado pelo IBGE. Acrescente-se, ainda, que os registros atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dão conta de que o número do eleitorado feminino ultrapassa o masculino.

Contudo, o empoderamento feminino está ligado a uma consciência coletiva por parte das mulheres e é constituído de ações tomadas por mulheres que não mais aceitam a subordinação masculina em todos os setores de atividade humana, mesmo naqueles em que o trabalho exige a força física, como, por exemplo, na construção civil, em que elas se inseriram com relativo sucesso.

A globalização da economia, já consolidada, aliada ao avanço da ciência e da tecnologia, o crescimento populacional do planeta e o surgimento dos grandes conglomerados urbanos obrigaram o deslocamento dos trabalhadores do campo para as cidades, forçando-os a se adaptar a novas atividades e, com isso, à distribuição das tarefas do lar, adquirindo novos padrões de comportamentos sociais, com mudanças radicais no seio das famílias, desde o ensino educacional até profissional dos filhos e das filhas.

Basta fazer um exercício de reflexão para concluir que a força física da qual o homem é dotado não é a condição essencial para bem administrar, eis que o poder de raciocínio se equipara, acrescentando ainda que as mulheres possuem uma sensibilidade mais aguçada, levando uma ligeira vantagem neste quesito, por se tratar de uma questão de genética. 

Foi a formação educacional que mais contribuiu com a igualdade de condições para o desempenho de todas as atividades.

Hoje, encontramos médicas, engenheiras, dentistas, motoristas, etc. Até mesmo jogadoras de futebol com muito sucesso. E perguntamos: por que elas não se dariam bem como chefes do Poder Executivo nos três níveis de governo? 

Deparamo-nos, hoje, com duas candidatas à Presidência da República e que representam o nosso Estado. Como chegaram lá? Evidentemente que por suas qualificações, reconhecidas pelos seus pares, e pelo potencial de conhecimentos.

A época do machismo está exaurindo, berros e murros na mesa ficaram no passado, hoje, a inteligência, a diplomacia, a perspicácia e o estadismo são os ingredientes justos e necessários a uma boa administração. 

Vemos mulheres brilhantes em cargos em que, até pouco tempo, era impensável que uma mulher pudesse desempenhar. Parece que a hora e a vez das mulheres estão muito próximas. Basta, para isso, que elas acreditem nelas!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *