O primeiro sintoma do câncer de bexiga que nunca deve desvalorizar
É certo que quanto mais cedo for feito o diagnóstico de câncer, maiores são as chances de tratamento e remissão. No caso do câncer de bexiga, a identificação pode ser complicada, mas há um primeiro sintoma que nunca deve ser ignorado.
“Os sintomas do câncer de bexiga podem variar, mas o sintoma inicial mais comum é a presença de sangue na urina”, afirma a médica de medicina interna Shoshana Ungetleider à revista Parade.
Isso é algo facilmente perceptível. No entanto, em alguns casos, somente uma análise laboratorial pode identificá-lo. O sangue na urina pode apresentar cores vermelhas brilhantes ou até mais escuras, adverte a médica.
“Embora o histórico familiar e a genética possam desempenhar um papel importante, a maioria das pessoas com câncer de bexiga não possui histórico familiar da doença”.
Portanto, é importante procurar um médico assim que detectar este sintoma.
OUTROS SINTOMAS
Além do sangue na urina, outros sintomas do câncer de bexiga podem incluir dor ao urinar, aumento na frequência urinária, urgência em urinar, dor na região pélvica e perda de peso não explicada. É fundamental que qualquer pessoa que experimente esses sintomas procure imediatamente um profissional de saúde para avaliação adequada.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de bexiga incluem o tabagismo, exposição a produtos químicos tóxicos, como arsênio e produtos químicos de tingimento de cabelo, histórico de infecções do trato urinário crônicas, idade avançada e gênero masculino. Portanto, indivíduos que se enquadram em qualquer um desses grupos de risco devem estar especialmente atentos aos sintomas mencionados.
O diagnóstico precoce é crucial, uma vez que está diretamente ligado às chances de sucesso no tratamento e remissão da doença. Tratamentos para o câncer de bexiga podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, sendo que a abordagem depende do estágio do câncer e das características individuais do paciente.
O câncer de bexiga é uma doença tratável, e o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e nas perspectivas de recuperação dos pacientes.
Fonte: NM/ML