Pesquisa revela que 54% das mulheres subestimam importância da mamografia
O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia como método de rastreamento para o câncer de mama, ou seja, exame de rotina, para mulheres sem sinais e sintomas na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos.
De acordo com o ministério, o Instituto Nacional de Câncer e a Sociedade Brasileira de Mastologia, o autoexame das mamas não é mais uma técnica recomendada às mulheres para rastreamento da doença. A orientação tem como base diversos estudos sobre o tema que demonstraram baixa efetividade e possíveis danos associados a essa prática.
No entanto, o autoexame ainda é considerado por muitas mulheres a principal forma de detectar tumores de mama precocemente. É o que aponta uma levantamento realizado pelo Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) com 1.397 mulheres, a pedido da Pfizer. Foram entrevistadas moradoras de cidade de São Paulo e das regiões metropolitanas de Belém, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Distrito Federal, com 20 anos ou mais de idade.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o autoexame é indicado como autoconhecimento em relação ao próprio corpo, mas não deve substituir os exames realizados ou prescritos pelo médico, já que muitas lesões, ainda pequenas, não são palpáveis. De acordo com a pesquisa do Ipec, 64% das mulheres consultadas afirmaram acreditar que o procedimento seria o principal meio para o diagnóstico do câncer de mama em seu estágio inicial.
CNN