Repórter registra boletim de ocorrência contra mascote do Internacional por assédio sexual
A repórter Gisele Kümpel, responsável por cobrir a vitória por 3 a 2 do Internacional em cima Grêmio, no último domingo no Beira-Rio – casa do colorado -, pela Rádio Monumental, afirma que estava sentada no banco atrás de um dos gols e notou um comportamento estranho do mascote do time vencedor.
Ela registou um boletim de ocorrência contra o funcionário que trabalha fantasiado, e não teve o nome divulgado, relatando que ele fazia gestos em sua direção e se abaixou para olhar o celular dela. O caso foi registrado como importunação sexual.
“Deu o gol do Inter ele parou do meu lado e simplesmente me abraçou, ficou abraçado em mim. Mesmo com a máscara ele empurrou minha cabeça, fez menção de dar um beijo. Consegui escutar o estalo do beijo e senti o suor dele”, disse a repórter.
Segundo o delegado Christian Nedel, da Polícia Civil, o caso está sendo investigado pela 1º Delegacia da Mulher de Porto Alegre, que por meio de uma nota informou que pediu as imagens das câmeras do estádio Beira-Rio para a apuração completa do ocorrido.
Já o Internacional, também por meio de uma nota, afirmou que vai disponibilizar as imagens. E ainda, que afastou o funcionário das funções durante a apuração do processo.
Leia a nota oficial do Inter na íntegra:
“Sobre o registro de ocorrência envolvendo a figura do mascote Saci, o Sport Club Internacional informa que encaminhou as imagens de seu circuito interno de monitoramento para a Delegacia responsável pela apuração do episódio.
Confiamos que todos os fatos serão devidamente esclarecidos junto à autoridade policial. Por essa razão, e esperando a célere resolução do caso, o funcionário responsável pelo mascote e o próprio Clube estarão a disposição das autoridades. Até a conclusão do procedimento, o funcionário ficará afastado da representação do Saci.
Por fim, o Sport Club Internacional manifesta seu respeito ao trabalho de toda a imprensa e repudia todo e qualquer caso em que haja importunação ou manifestação de cunho preconceituoso.”
JD1 No Celular